quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

"but really... a life needs secret plans"

Finalmente, cá está ele... o desejo do segredo.
Sempre estas minhas arestas vazadas, e as belezas do vidro: de súbito, lenta espera surge ela donzela de prata altiva. a vontade de contar-lhe que não te contarei mais nada. Causos, talvez. Finalmente te escreverei poesia, porque mentiras.

É essa vontade precisa, meticulosa que invadiu-me então: elaborados disfarces para velar-lhe estas extensas linhas em branco. Continuo a fazer questão, fazer esforço, aulas, as pazes, planos, de conta... deixei de fazer apenas sentido. Não me entendas, porque não mais te estou explicando. É simples. Vês, ou não vês, já não me interessa.

E se me perguntar te direi direta e reta, curta e nenhumpouco grossa
que não tenho segredos para ninguém.
É verdade, a mais pura. E quando me perguntares novamente, farei o favor de explicar-te nada.
Planos ou sonhos, faz diferença apenas a medida dos passos
e aos meus tu não tens mais acesso
digo mais, direito.
(ah que falta faz o you do inglês, que ignora números!)

Pois era isso que vinha te contar: nada, causos, fofocas, e o fato que hoje choveu.

As contas não estão no teu nome, nem têm seu endereço as cartas. Não há documentos que comprovem tua posse, e bato aqui meu último ponto.

grata pela atenção, senhores. com firma reconhecida em cartório.