O que eu quero temem os tradicionalistas.
 temem, também, os alternativos.
 Eu quero o alternativo do alternativo!
O que eu quero não se chama "amor", porque o que eu quero ainda não existe.
 O que eu quero ainda está pra ser criado: no passo, muito além da liberdade.
 me entreguei à utopia, de corpo inteiro.
 
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