quarta-feira, 30 de maio de 2012

esse devia mesmo se chamar plágio

três heterônimos walk into a bar. Qual é o nome do filme?

O que é o que é um pontinho escuro bem no meio da sua testa?

Olha, bem ali. Eu só funciono no plágio da hora H. O plágio minuciosos da hora H. 1,2,3, e já, falsificação descarada deslocada de três poemas secretos encontrados na pasta cor de abóbora.

Escritores fantasmas num baile de máscaras: coisas que ele escreveria. Tento fazer um sorriso amigável, mas sou transparente feito o Tejo, e ele sabe muito bem que eu acho tudo velho. Não pediu mesmo a minha mão, nem o olho direito, então deixa estar. Esse papo já tá qualquer coisa, sinos de caetano, e uma sinusite de alcova. Na porta da tabacaria um no smoking sign com cheiro de tinta fresca. De strogonoff, e aquela cidade nua toda nua.

Ficou barato e cliche, sem mais. Delongas? Eu queria te dizer que queria te dizer que queria te dizer. Que a tua arte egocêntrica é moderna e tem gosto de chiclete.

exercício diário de bater ponto em cima do livro dela: papel manteiga, o plágio dos suportes líquidos. A mais pura anti-originalidade dos não biografismos clássicos. Eu queria ouvir assim "muito pós-Gaiman a tua prosa" e uma risada eco. Hoje estou sem monstros, nesse copismo afágico. Não conta essa não, essa aqui não conta. Procrastinação pura!

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