It´s too big a city, and too big a city for bliss to hang on a minute
hang on a minute
Segura o estímulo, bem, não encosta em mim que se encostar pode fugir de vez e nunca mais essa delicadeza vulcânica que me toma a pele. Por nada.
Bliss comes -always- from nowhere.
Este não é um pensado, amor, é um desses que dá vontade de fazer como aos 14. Meio confessional pós um-dia-qualquer, pra mandar beijo aos amigos. Eu ia dizendo, qualquer coisa mesmo. Pra bater ponto de palavra todo dia, mesmo.
Como é que faz pra ir, como é que faz com essa vontade, essa precisão desencarrilhada de ir amando lugares e casa e raizes, e amando pessoas. Esqueci quase a interrogação, porque não é uma pergunta e eu não espero uma resposta. É uma comequefaz de absurdo sem solução mesmo. De esticar as duas pontas até quebrar as pernas sem alongamento nenhum. Bota um ponto do compasso aqui, finca fundo porque é aqui. E o outro gira, abre e gira. Mas eu não tenho dois pontos e eu quero uma estrada imensa, todo dia. Uma estrada imensa todo dia e a tua cama. Ao mesmo tempo, agora.
Não te convidei, não é pra você vir comigo. Porque eu não estou indo. Eu fico. Eu fico e eu fico e eu parto toda vez que eu vejo um avião.
Quando eu morrer faz uma viagem, e larga cinzas minhas pelo mundo inteiro, pode ser? Viva não tem mesmo jeito, saudade é pão e água, arroz com feijão.
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