três heterônimos walk into a bar. Qual é o nome do filme?
O que é o que é um pontinho escuro bem no meio da sua testa?
Olha, bem ali. Eu só funciono no plágio da hora H. O plágio minuciosos da hora H. 1,2,3, e já, falsificação descarada deslocada de três poemas secretos encontrados na pasta cor de abóbora.
Escritores fantasmas num baile de máscaras: coisas que ele escreveria. Tento fazer um sorriso amigável, mas sou transparente feito o Tejo, e ele sabe muito bem que eu acho tudo velho. Não pediu mesmo a minha mão, nem o olho direito, então deixa estar. Esse papo já tá qualquer coisa, sinos de caetano, e uma sinusite de alcova. Na porta da tabacaria um no smoking sign com cheiro de tinta fresca. De strogonoff, e aquela cidade nua toda nua.
Ficou barato e cliche, sem mais. Delongas? Eu queria te dizer que queria te dizer que queria te dizer. Que a tua arte egocêntrica é moderna e tem gosto de chiclete.
exercício diário de bater ponto em cima do livro dela: papel manteiga, o plágio dos suportes líquidos. A mais pura anti-originalidade dos não biografismos clássicos. Eu queria ouvir assim "muito pós-Gaiman a tua prosa" e uma risada eco. Hoje estou sem monstros, nesse copismo afágico. Não conta essa não, essa aqui não conta. Procrastinação pura!
quarta-feira, 30 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
"Não queira nada que perturbe esse lago agora, bem."
It´s too big a city, and too big a city for bliss to hang on a minute
hang on a minute
Segura o estímulo, bem, não encosta em mim que se encostar pode fugir de vez e nunca mais essa delicadeza vulcânica que me toma a pele. Por nada.
Bliss comes -always- from nowhere.
Este não é um pensado, amor, é um desses que dá vontade de fazer como aos 14. Meio confessional pós um-dia-qualquer, pra mandar beijo aos amigos. Eu ia dizendo, qualquer coisa mesmo. Pra bater ponto de palavra todo dia, mesmo.
Como é que faz pra ir, como é que faz com essa vontade, essa precisão desencarrilhada de ir amando lugares e casa e raizes, e amando pessoas. Esqueci quase a interrogação, porque não é uma pergunta e eu não espero uma resposta. É uma comequefaz de absurdo sem solução mesmo. De esticar as duas pontas até quebrar as pernas sem alongamento nenhum. Bota um ponto do compasso aqui, finca fundo porque é aqui. E o outro gira, abre e gira. Mas eu não tenho dois pontos e eu quero uma estrada imensa, todo dia. Uma estrada imensa todo dia e a tua cama. Ao mesmo tempo, agora.
Não te convidei, não é pra você vir comigo. Porque eu não estou indo. Eu fico. Eu fico e eu fico e eu parto toda vez que eu vejo um avião.
Quando eu morrer faz uma viagem, e larga cinzas minhas pelo mundo inteiro, pode ser? Viva não tem mesmo jeito, saudade é pão e água, arroz com feijão.
hang on a minute
Segura o estímulo, bem, não encosta em mim que se encostar pode fugir de vez e nunca mais essa delicadeza vulcânica que me toma a pele. Por nada.
Bliss comes -always- from nowhere.
Este não é um pensado, amor, é um desses que dá vontade de fazer como aos 14. Meio confessional pós um-dia-qualquer, pra mandar beijo aos amigos. Eu ia dizendo, qualquer coisa mesmo. Pra bater ponto de palavra todo dia, mesmo.
Como é que faz pra ir, como é que faz com essa vontade, essa precisão desencarrilhada de ir amando lugares e casa e raizes, e amando pessoas. Esqueci quase a interrogação, porque não é uma pergunta e eu não espero uma resposta. É uma comequefaz de absurdo sem solução mesmo. De esticar as duas pontas até quebrar as pernas sem alongamento nenhum. Bota um ponto do compasso aqui, finca fundo porque é aqui. E o outro gira, abre e gira. Mas eu não tenho dois pontos e eu quero uma estrada imensa, todo dia. Uma estrada imensa todo dia e a tua cama. Ao mesmo tempo, agora.
Não te convidei, não é pra você vir comigo. Porque eu não estou indo. Eu fico. Eu fico e eu fico e eu parto toda vez que eu vejo um avião.
Quando eu morrer faz uma viagem, e larga cinzas minhas pelo mundo inteiro, pode ser? Viva não tem mesmo jeito, saudade é pão e água, arroz com feijão.
Subscrever:
Mensagens (Atom)